Chichén Itza

Chichén Itza é uma cidade arqueológica Maia localizada no estado de Yucatán. 
Chichén Itza, a mais famosa Cidade Templo Maia funcionou como centro político e económico.  
O nome Chichén-Itza tem raiz Maia e significa "na beirada do poço do povo Itza". 

Chichen teve dois poços principais, ou Cenotes: um sagrado e o outro profano. 
O profano era usado para satisfazer as necessidades quotidianas. O poço sagrado, com 195 pés de largura e 120 pés de profundidade, era usado em rituais religiosos, e oferendas eram-lhe oferecidas. Mergulhadores descobriram esqueletos e muitos objetos rituais, no seu fundo.

Entre as construções maias remanescentes do sítio arqueológico de Chichén Itza, na península de Yucatán, está a Pirâmide de degraus provavelmente também utilizada para fins ritualísticos. 
Fundada por volta de 514 a.C., a cidade de Chichén Itza foi abandonada em 670 e reconstruída 300 anos mais tarde, quando se tornou o centro da cultura Maia e a cidade mais importante do nordeste de Yucátan.
Sua arquitetura denota influência tolteca, civilização mexicana anterior aos Maias.
Até o século 15, os Maias representavam o grupo indígena mais importante da América Central.

Era uma Civilização muito avançada com conhecimentos de matemática, astronomia, medicina, arquitetura e criaram sua própria escrita através de símbolos, os conhecidos hieróglifos(devido á sua semelhança, com os do Egipto, mas com os quais não se relacionam). 
Dominavam a região sul do México, a Guatemala, Honduras e Belize. 
Os Maias dependiam das chuvas para saciar a sede e para as colheitas, e muitas das cerimónias religiosas tinham por objetivo pedir chuvas.

“O Castelo" em Chichén Itza, México, foi erguido em harmonia com o calendário Maia. 
São 91 degraus em cada um dos quatro lados, totalizando, portanto, 364 degraus.
A sombra de Kukulcán, o Deus Serpente dos Maias, passeia-se por Chichén-Itza, durante os equinócios da Primavera e do Outono, quando noite e dia têm a mesma duração. 
Seu ponto de partida é a principal escadaria do Castelo, uma grande pirâmide erguida em sua honra com bases em conhecimentos astronómicos: os degraus das quatro escadarias e da plataforma superior somam 365, numero de dias do ano como cito acima, além disso cada um dos lados alinha-se com um dos pontos cardeais, e os 52 painéis esculpidos em suas paredes são uma referência aos 52 anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo, segundo a Tradição Maia.

Durante muitos anos, os cientistas impressionaram-se com a exatidão dos Maias, posto que esta pirâmide está direcionada para o Pólo geométrico da Terra, com o erro de alguns milímetros. Recentemente descobriram, que não há erro algum. 
Na verdade esta pirâmide está direcionada para o Pólo magnético da Terra.
Os Templos e pirâmides eram construídos porque o calendário maia (o mais exato do Mundo) prescrevia que, a cada 52 anos, o número prefixado de degraus de uma obra arquitetónica deveria ser concluído. 
Cada pedra relaciona-se com o calendário, cada obra arquitetónica é astronomicamente orientada com exatidão.

Quando se deu a conquista dos maias a partir de 1523, existiam Estados distintos: os da Península de Yucatán e os da atual Guatemala, já em decadência. 
Na região da atual Guatemala, os povos maias foram logo vencidos por Pedro Alvarado, enviado de Cortez. 
Os Maias de Yucatán resistiram até 1546, porém, foram submetidos ao trabalho forçado, perderam sua identidade cultural e a população primitiva foi praticamente destruída.

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